É tempo de reforçar os cuidados. Profissionais da saúde, e toda a população, devem estar atentos ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo um alerta do Ministério da saúde, houve um aumento de 264,1% dos casos de dengue no país até o dia 16 de março, passando de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas.
Somente nesse ano já foram confirmadas 62 mortes pela doença, um aumento de 67%, sendo grande parte no estado de São Paulo. Porém, o total de casos registrados este ano ainda é menor do que em 2016, quando houve uma epidemia da doença, com mais de 800mil casos de janeiro a março.
A taxa de incidência de dengue no Brasil é de 109 casos a cada 100 mil habitantes. Apesar do aumento expressivo nos registros, o Ministério da Saúde informa que a situação ainda não é considerada uma epidemia pois, para que isso ocorra, é preciso que a incidência de casos seja considerada alta, superior a 300 casos por 100 mil habitantes.
Infelizmente, Tocantins, Acre e Mato Grosso do Sul já se encontram nesse estado. Por regiões, o centro-oeste e o sudeste apresentam as maiores taxas de incidência de doença, com 250,8 casos/100 mil habitantes e 170,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente.
O Ministério da Saúde informa que o avanço da doença pode ser explicado pela maior circulação do subtipo 2 do vírus da dengue, uma vez que 85% dos casos registrados de dengue são do tipo 2.
Para se prevenir, não deixe acumular água parada, utilize repelentes e inseticidas e tome a vacina contra a dengue.