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Retinoblastoma. Atenção à saúde da criança.

Nos últimos dias, o retinoblastoma esteve em foco nas mídias sociais e televisivas, repercussão causada pela descoberta da condição em Lua, filha do apresentador Tiago Leifert, de apenas 1 ano de idade. Esse é um tipo de tumor maligno raro, originário das células da retina, podendo afetar um ou, como no caso de Lua, ambos os olhos. O retinoblastoma tem maior ocorrência em crianças lactentes e no início da infância, o que reforça a necessidade de visitar um oftalmologista já nos primeiros meses de vida.

Um dos fatores que influenciam no diagnóstico tardio é a dificuldade de comunicação da criança que, ainda em período de aprendizagem, pode não manifestar incômodos ou dores. Ainda assim, é possível observar alguns sintomas como a leucocoria, identificada por um reflexo branco na pupila. A partir dessa condição, o desenvolvimento das vias óticas é comprometido, causando atrofiamento. Outros sintomas que podem aparecer são estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão, conjuntivite e inflamações.

Apesar de o principal sintoma ser a leucocoria, o seu aparecimento significa que a doença já está em estágio avançado. Por isso, é extremamente importante que, ao perceberem qualquer anormalidade nos olhos do filho, os pais procurem um médico imediatamente. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado e aumenta as possibilidades de preservar a visão da criança. Esse pode ser realizado por um neonatologista ainda na maternidade, ou nos exames de rotina pelo oftalmologista nos primeiros anos de vida da criança.

O tratamento pode ser feito por meio de quimioterapia, radioterapia e o tratamento oftalmológico à laser.

A prevenção é imprescindível!

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